24 de jun. de 2014

Maledicência - Não fales mal de ninguém.





Várias são as denominações para o ato de falar da vida alheia; fofoca, bafão, bisbilhotice, linguarudo(a), língua de trapo,  língua solta...  Entenda porque somos chegados numa fofoca e descubra quando o hábito é prejudicial.
 
A palavra de seis letras mais rápidas



I G N O R E - A


Eu estava no shopping almoçando tranqüilamente, quando ouvi uma conversa de três garotas sentadas na mesa vizinha:

- Me disseram que você é uma grande fofoqueira (mas não vou dizer quem disse).
Todo conversa sobre fofoca é assim mesmo, né gente?

O outra amiga disse:

- Mulher, fofoca não traz felicidade! Ficar de boca fechada é mais sensato, acredite. Ainda mais uma mulher na sua posição, né?


Assim começa a fofoca, sem grande pretensões, depois pode arruinar a vida de uma pessoa. O melhor é aprender a ficar de boca fechada, porque não entra moscas. Bem, se algo ou alguém está tentando desequilibrá-lo, por conta de fofoca ou talvez esteja lançando um boato falso sobre você. Fique calmo, relaxe, se você ficar quieto e espere a situação passar, o tempo ajuda pensar e repensar sobre o assunto, e encontra uma saída de sabedoria.

Lembre-se: Você está numa posição de força e o encrenqueiro está numa posição de fraqueza. Quando alguém está fofocando ou espalhando boatos a seu respeito, isso fala somente do caráter dessa pessoa, não do seu. Se puder dê um choque com a VERDADE, se não deixe-a seguir rumo livre ao seu calvário de crocodilagem. Afinal você será a vítima e ela uma pessoa sem moral e caráter. Os outros aprendem a não confiar naqueles que fofocam e espalham boatos e, com o tempo a verdade será conhecida e, esse ser humano equivocado será desmascarado.

No momento do burburinho da fofoca, não há necessidade de você provar aos outros quem é realmente. A vida é grandiosa e tem a mestria de provar quem tem valor real e quem é falso e fofoqueiro. Quando Deus julga uma pessoa inocente, os fatos e o tempo provam o caráter dessa pessoa. Pode demorar, algum tempo, mas um dia a verdade triunfará sobre todas fofocas.


Muito Bom... Pense Nisso!



"Tente não fazer fofoca durante uma semana (basicamente, isso significa não falar de alguém que não está presente).

Se não consegue dizer algo na cara da pessoa, não diga a ninguém.

Quando os outros estiverem fofocando, procure mudar de assunto ou vá embora.

Faça o possível para não contribuir para a fofoca acrescentando detalhes ou escutando ativamente.



Depois de uma semana sem fazer fofoca, como é que você se sente?

Já percebeu a freqüência com que as pessoas tendem a fofocar?



Você teve algum insight sobre o motivo que leva as pessoas a sentirem necessidade de falar da vida alheia?


Quando você achou difícil (ou impossível) fofocar?"(Julie Talhard Jonhson)




Esse texto foi extraído do livro 'Essência da Amizade' de Huberto Rohden Maledicência - Não fales mal de ninguém. Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.

Qual a razão última dessa mania de maledicência?

É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade. Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz. São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca. Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar. Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros. Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria. As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência. Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor – algo parecido com whisky, gin ou cocaína – que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia. A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente. Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras. Fala-se muito por falar, para "matar tempo". A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta. Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades. Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano. Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões, enceguecidas, que se atiraram sobre outras nações, transformando-as em ruínas. Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel. Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste. Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.

Pense nisso!

Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas. Evitemos a censura. A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente. Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz. Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina. Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, "a boca fala do que está cheio o coração".


 

Fofocas e outras maledicências

 

Nesse artigo a jornalista Janaína Depiné comenta sobre o mau hábito da fofoca. (05/08/2008)



“Os sábios falam porque têm algo a dizer; os tolos, porque têm de dizer algo".
Platão
Ah, essa palavrinha...Três sílabas com alto poder de contaminação. A FOFOCA é um vício desprezível, daqueles que merecia campanha do governo, com cartazes pelas cidades (Espalhe amor. Não fofoca!) ou grupos de terapia – bem do gênero Alcoólicos Anônimos (- “Há três dias eu não faço fofoca”, diria o linguarudo sob forte aplauso dos ex-fofoqueiros). Enfim, quem é que não conhece um(a) fofoqueiro(a) ou já foi vítima dessa figura?
Pouca gente sabe, mas uma das explicações para essa abominável mania vem do verbo mexericar (falar mal de alguém) que por sua vez deriva de mexerica (a fruta mesmo), por causa do forte odor que deixa na mão. Ou seja, pedir segredo para um fofoqueiro é o mesmo que pedir para alguém disfarçar que comeu uma mexerica.
É como eu sempre digo, fofoca é coisa de gente desocupada, que exala baixa credibilidade (ou você iria desabafar justo no ombro de um fofoqueiro?). Afinal, gente inteligente e bem-resolvida conversa, dialoga, fala olhando no olho. Por isso, se você tem uma língua comprida, ainda dá tempo de se redimir e melhorar sua imagem. Se você é alvo da fofoca, fique tranquilo, só pessoas que se destacam geralmente o são.
Seja qual for o caso, aqui vão as dicas para você enfrentar essa gente linguaruda.


PARA DEIXAR DE SER FOFOQUEIRO
Fofoqueiro jamais é visto como pessoa confiável. Além do mais, fofoca está diretamente ligada à inveja, insegurança, sentimento de inferioridade e falta de equilíbrio emocional. E mais: Para criar uma fofoca é necessário tempo e energia. Portanto, gastá-los com assuntos de menor importância é o mesmo que perdê-los. Mude de vida já!
  • Nunca fale pelas costas. Se não puder falar para as pessoas envolvidas na história, simplesmente fique quieto.
  • Não ofereça um “ombro amigo” se você não poderá ajudar.
  • Quando necessário, confronte as pessoas frente a frente, mas em particular para não se expor.
  • Ocupe-se de assuntos que contribuam para o seu desenvolvimento.
  • Cuidado ao expressar opiniões e versões publicamente. Quem fala menos, ganha mais.
  • Lembre da “Lei do Retorno”, mais conhecida como “tudo o que vem tem volta”. Se você fala da vida alheia, outros falarão da sua.
  • Não julgue precipitadamente as pessoas. Saiba que toda história de duas ou mais versões.
  • Dizer uma inverdade sobre alguém é mentira e, em alguns casos, pode ser até crime. Se houver difamação (uma acusação falsa ofendendo a reputação ou o crédito de alguém), calúnia (acusar alguém de um crime que ela não cometeu) ou ainda uma injúria (quando é uma ofensa moral e causa dano à dignidade da pessoa ofendida) o fofoqueiro estará cometendo um crime contra a honra, sujeito a punição pelo Código Penal Brasileiro.
SE VOCÊ CONVIVE COM UM FOFOQUEIRO
Não dê ouvido a fofoqueiros. Afinal, ouvinte é cúmplice! Se chegarem perto com: “Você não vai acreditar no que eu fiquei sabendo da fulana”, simplesmente responda: “Não vou mesmo e nem quero”. E mude o assunto imediatamente. Caso não consiga, questione sobre a veracidade dos fatos e se a pessoa já disse aquilo para a envolvida, pois ela é maior interessada no assunto e não você.
SE VOCÊ É ALVO DAS FOFOCAS
  • Deletar o orkut e seu blog pessoal já ajuda. Evite deixar informações pessoais muito disponíveis para fazer da sua vida um prato cheio para gente maldosa.
  • Não tenha um amigo fofoqueiro. Como sempre disse minha mãe: “Quem fala mal dos outros para você, certamente de você fala para os outros”.
  • Mantenha seu controle emocional, especialmente no trabalho. Irritações e chiliques podem levar a desdobramentos comprometedores.
  • Se disserem que estão falando mal de você, não dê ouvido. Só assim você neutraliza a fofoca. Siga em frente de cabeça erguida.
  • Mantenha um bom relacionamento com seus colegas, mas evite expor demais sua vida privada. Repita sempre: Eu não estou no programa "Fala que eu te escuto".
  • Quando alguém lhe contar o que disseram a respeito de fulano, não faça comentários. Eles sempre são passados para frente. Aliás, mude de assunto e fale sobre novela, um tema bem alto nível para a estirpe dos fofoqueiros.
  • Não se preocupe em desmentir a fofoca. Quanto mais falar do assunto, mais o alimentará.
  • Não mande recado. Converse diretamente com a pessoa que espalhou os boatos a seu respeito. Tenha uma conversa elegante e tente esclarecer o caso. Esse choque da verdade costuma assustar os mentirosos.
Por fim, não deixe de brilhar só porque tem gente invejosa ao seu redor. Mantenha as orelhas besuntadas de pomada para queimadura e vá em frente! Boa sorte!

Fonte: Janaína Depiné.

Que Achas de Relembrar Essa História!?


AS TRÊS PENEIRAS


Na Grécia Antiga, Sócrates foi abordado por um amigo.
- Sócrates, sabes o que acabei de ouvir acerca de um dos teus alunos? Espera um momento: Disse Sócrates
- Antes de continuares, quero fazer-te um teste, chama-se o Teste das 3 Peneiras.
- Teste das 3 Peneiras?!
- Sim. - Continuou Sócrates
- Antes de me dizeres seja o que for acerca do meu aluno,vamos peneirar aquilo que me queres dizer.
A 1ª Peneira é a Verdade. Tens a certeza absoluta que o que me vais dizer é Verdade?
- Não... eu só ouvi...
- Tudo bem. - Disse Sócrates
- Então não sabes se realmente é Verdade ou não.
Vamos tentar a 2ª Peneira. A Peneira da Bondade. Aquilo que me vais dizer acerca do meu aluno é algo Bom?
- Nem por isso... Então Sócrates continuou.
- Queres dizer-me algo mau acerca dele mesmo sem saberes com certeza se é verdade?
O amigo ficou embaraçado. Sócrates continuou...
- Ainda tens a hipótese de passar o teste porque existe uma 3ª Peneira, a Peneira da Utilidade. O que pretendes dizer acerca do meu aluno vai ser-me muito útil?
- Acho que não.
- Bem... - Concluiu Sócrates - Se o que me queres dizer não é Verdade, nem Bom, nem Útil para mim ou ninguém porque me queres dizer?!
O amigo estava envergonhado!

"Eu não posso ensinar nada a ninguém, eu só posso fazê-lo pensar"

Sócrates (469-399 AC).



Outra História Muito Interessante

Discorre sobre uma condenação, onde o acusado de teria cometido o crime de injúria, calúnia e difamação...
E Juiz condenou a uma pena ao réu "sui generis", vejamos:
"O réu deveria comprar um travesseiro cheio de penas, procurar a igreja matriz e subir na torre mais alta, rasgar esse travesseiro e jogar todas as penas ao vento. Depois, desceria, e teria a obrigação de catar todas as penas, sem exceção de nenhum pena. E a penalidade só estaria totalmente cumprida quando ele tivesse catado todas as penas".
Dessa forma, o réu nunca conseguiu cumprir a condenação, vez que não conseguia juntar todas as penas que ele havia espalhado no alto da torre. E retornando ao Juiz informou tal fato...
E o Juiz disse a ele:
- Assim, se alastra os efeitos de uma calúnia, injúria e difamação, ninguém consegue conter sua repercussão. Os efeitos minam de tal forma, que resta impossibilitada a devolução do "status quo ante". Ninguém consegue limpar os estragos de uma difamação.







Estou colocando embaixo uma imagem muito interessante, onde tem um teste de avaliação sobre a fofoca. Clica na imagem abaixo para ficar maior e ler com mais nitídez. Eu já fiz meu teste, agora faço o seu. Vamos testar!


QUE ACHAS, DE FAZER SEU TESTE?





Esse é um bom teste, tente durante uma semana não fazer, tampouco ouvir uma fofoca. Depois escreva aqui no blog, quais as sensações. Vou colocar suas respostas aqui embaixo. Vamos lá gente, fechar a matraca durante uma semana, vou escrever as reflexões de cada um de vocês.

Abraços sublimes!
Norma Villares
Fontes bibliograficas:
Rohden Huberto. A Essência da Amizade. Editora Martin Martin Claret.
(Julie Talhard Jonhson)

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