26 de out. de 2013

MAHAVATAR BABAJI



Uma humilde homenagem e um breve resumo
*Para muitos pode ser incompreensível a existência de um ser tão magnifíco, mas aqueles que abrem o coração ao grande mistério, recebem seu toque sublime e em algum momento de suas vidas, sentem sua presença amorosa.*


Transcrição do livro Autobiografia de um Yogue:
"Os penhascos do Himalaia ao norte, perto de Badrinarayan, ainda são abençoados pela presença viva de Bábají, guru de Láhiri Mahásaya. O recluso mestre conserva sua forma imortal há séculos, talvez milênios. O imortal Bábají é um avatára, que em sânscrito significa a descida da Divindade.
Um avatar não está sujeito à economia universal; seu corpo puro, visível como imagem de luz, acha-se livre de qualquer dívida com a natureza.
O olhar casual talvez não veja nada de extraordinário na forma de um avatar, mas este não projeta sombra nem deixa qualquer pegada no chão. Estas são provas externas, simbólicas, de se haver liberado interiormente da treva e da escravidão à matéria.
A falta de referência histórica a Bábají não nos deve surpreender.
O grande guru jamais apareceu ostensivamente em qualquer século; o equívoco brilho da publicidade não tem lugar em seus planos milenares.
Semelhante ao Criador, único mas silencioso poder, Bábají opera em humilde anonimato.
Grandes seres como Cristo e Krishna vêm ao mundo com um objetivo específico e espetacular; e partem assim que o realizam.
Outros avatares, como Bábají, incumbem-se de obras relacionadas com o lento progresso evolutivo do homem através dos séculos.
Tais mestres sempre se ocultam ao olhar grosseiro do público e têm o poder de se tornar invisíveis à vontade. Por estas razões, e porque geralmente instruem seus discípulos para que mantenham silêncio a respeito de si, algumas figuras espirituais do mais alto porte permanecem desconhecidas para o mundo.






Este avatar usa geralmente o idioma hindu, mas conversa facilmente em qualquer língua.
O imperecível guru não mostra sinais de idade em seu corpo. Parece um jovem de 25 anos, não mais. De epiderme clara, o belo e vigoroso corpo de Bábají irradia um brilho perceptível. Seus olhos são pretos, serenos e ternos; seu longo e lustroso cabelo é cor de cobre.
Bábají pode ser visto ou reconhecido somente quando assim o deseja.
Sabe-se que ele aparece sob formas pouco diferentes, a vários devotos.
Seu corpo incorruptível não requer alimento; o Mestre por isso raramente come.
Ao visitar discípulos, num gesto de cortesia, aceita ocasionalmente frutas ou arroz cozido em leite e manteiga.
Um ávatar vive no espírito onipresente; para ele não existe distância ao inverso quadrado. Portanto, só um motivo existe para que Bábají conserve sua forma física de século para século: o desejo de dar a humanidade o exemplo concreto de suas próprias possibilidades.
Desde o início Jesus conhecia a sequência de sua vida; percorreu cada etapa não em proveito próprio, devido a qualquer compulsão cármica, mas unicamente para soerguer e alentar os seres dotados de reflexão.
Também para Bábají não há passado, presente e futuro - categorias relativas- pois desde o princípio ele conhecia todas as fases da sua vida.
Bábají foi escolhido por Deus para permanecer em seu corpo, enquanto durar este ciclo do mundo. As eras hão de vir e de findar. O mestre imortal porém, contemplando o drama dos séculos, sempre estará presente no palco terrestre.
Láhiri Mahásaya afirmou, que sempre que se pronuncie com veneração o nome de Bábají, o devoto atrai uma benção espiritual instântanea.
* No primeiro encontro entre Bábají e Láhiri, Bábají prometera que apareceria sempre que Láhiri o chamasse, entretanto, após alguns chamados inesperados, (narrados com humor adorável no livro de Yogananda), Bábají alterou o tom da promessa: "doravante não virei mais sempre que me chamar, mas sempre que "precisar" de mim...."*
Assim foi que pouco depois, numa viagem curta de férias profissionais, Láhiri foi a uma Kumbha Mela (festa espiritual nas ruas; comum na India). Ao vagar entre a multidão de monges e sádhus,notou um asceta coberto de cinza, que segurava uma escudela de mendingo. Em sua mente surgiu o pensamento de que o homem era hipócrita, por usar símbolos exteriores de renúncia, sem a graça interna correspondente.
De repente, seu olhar surpreendido caiu em Bábají, ajoelhado diante de um anacoreta de cabelos emaranhados.
"Senhor, que faz aqui?"
"Estou lavando os pés deste homem de renúncia, e depois lavarei seus utensílios de cozinha. - Respondeu Bábají com um sorriso de criança".
"Compreendi então que me indicava sua vontade de que eu a ninguém criticasse, porém visse o Senhor residindo igualmente em todos os templos-corpos, fossem de homens superiores ou inferiores.
"E acrescentou Bábají, o grande guru: servindo a sádhus ignorantes e sábios, estou aprendendo a maior das virtudes, a que agrada a Deus acima de todas as outras - a humildade".
* Naturalmente que transcrevi aqui apenas um minúsculo resumo, pois na autobiografia encontramos relatos muito mais ricos de cenas esplêndidas sobre Bábají e ainda assim, apenas alguns fatos que ele próprio permitiu - conforme afirma Yogananda - por serem convenientes e úteis à divulgação pública. Mais dados sobre Bábaji voce encontra no próximo link e em "A chave de Kriya".

Bem, estes textos foram cedidos por Mônica no site Almas Divinas.

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Fonte:

 http://www.almasdivinas.com.br/vida/babaji.htm