O verdadeiro
mestre é aquele que desperta o mestre adormecido em seu
discípulo, busca ativar no outro a
percepção da verdade que também
possui, e assim, demonstrar que ele não é o
único que pode alcançar a compreensão,
mas que toda a humanidade pode atingir um nível de
entendimento que possibilite o contato com a sabedoria. Paramahansa
Yogananda não poderia ser conhecido como
é hoje e permanecer atraindo incontáveis
meditantes, se não tivesse atraído para si os "santos
de vidas passadas", conforme afirmou
extensivamente, e os quais, não somente o
auxiliaram na consolidação da Self-Realization
Fellowship, como a expandiram após sua partida terrena. Em
uma de suas últimas palestras ele afirmou:

"Quanto mais estiverem em sintonia comigo e
menos se preocuparem com ninharias, melhor para vocês. Uma
correnteza estável de poder divino fluirá para
vocês, pois os Grandes me enviaram aqui. Quando eu me for,
compreenderão esta verdade com maior A Self-Realization é um dosmaiores movimentos espirituais já enviados para ajudar a
humanidade. Foi abençoada pelos Grandes Seres –
Mahavatar Babaji, Lahiri Mahasaya, Sri Yukteswar – em
comunhão com Cristo e Krishna. A graça desses
mestres não abandonou a Terra.”























Das dezenas de discípulos
diretos que permaneceram trabalhando na Self-Realization
Fellowship até o fim de suas vidas, e vários dos
quais ainda à frente do Conselho Administrativo,
destacam-se entre outras monjas, algumas mulheres notadamente pioneiras em sua
área de atuação e
responsáveis pela disseminação da
mensagem de Yogananda: Daya Mata, atual líder da
SRF,* Tara Mata, editora-chefe e vice-presidente até 1971 e
Mrinalini Mata, atual editora-chefe e vice-presidente.
** Nota:
Sri Daya Mata faleceu em nov/2010, após alguns
anos da publicação desta página. Sri Mrinalini
Mata foi eleita para a presidência. **

Yogananda olhou para ela penetrantemente por um momento, antes
de responder:
"E você
irá”
Com essas primeiras palavras dirigidas a seu Guru,
Faye Wright embarcou numa aventura espiritual que transformaria a
tímida moça de 17 anos, de Salt Lake City, Utah,
em Sri Daya Mata. Ela se tornou uma das primeiras discípulas
monásticas de Paramahansa Yogananda, logo após
entrar no seu ashram da Self-Realization Fellowship, em Mt.
Washington, Los Angeles, em 1931.
Sri Daya Mata é seu nome
monástico e significa “Mãe de
Compaixão”.¹
É uma das principais discípulas vivas
de Paramahansa Yogananda, atualmente (em 2009), com 95 anos de idade. É presidente
da Self-Realization / Yogoda Satsanga desde 1955, ocasião
em que tornou-se uma das primeiras mulheres a liderar um
movimento espiritual e ordem monástica de caráter
mundial. A sua permanência em tal
posição só é ultrapassada
pelo Dalai Lama.
Seus pais e irmãos também
foram discípulos de Paramahansa Yogananda. Ananda
Mata (Virginia Wright) juntou-se à ela como renunciante e
Richard Wright foi secretário pessoal de Yogananda durante
muitos anos, conhecido como seu companheiro na viagem à
India, descrita na Autobiografia.
Um só objetivo: o amor
divino de Deus
Em seus livros e palestras ela relata que desde a
infância, sentia o incessante desejo de encontrar
Deus. Quando conheceu Yogananda, encontrava-se muito doente, com
intoxação sanguinea, feridas no rosto e
nenhum médico descobria a cura. Ao fim da palestra Yogananda
a chamou e a questionou se acreditava que Deus pudesse
curá-la. Ela respondeu: "eu sei que Deus pode curar-me."
Yogananda tocou sua testa (no chamado centro crístico) e afirmou que a partir daquele instante ela estava curada e em uma semana suas chagas desapareceriam, o que de fato ocorreu, simultâneamente a um intenso estado de êxtase que ela experenciou. Daya Mata conta que não foi a cura que a motivou a dedicar sua vida ao monastério e sim a convicção de que estava diante de um homem que poderia lhe proporcionar a experiência de conhecer o amor de Deus. No prefácio de seu livro No Silêncio do Coração ela escreve: "Nos anos seguintes, com ele aprendi o caminho para a satisfação plena do perpétuo anseio de meu coração: amor perfeito, amor divino – o amor que tudo consome, experimentado na comunhão com o Eterno Bem-amado de nossas almas".

Daya Mata conviveu ao lado de Paramahansa
Yogananda por mais de 20 anos, tendo ocupado diversas
funcões organizacionais nesse período, atendendo
pessoalmente estudantes, coordenando as atividades das monjas, eventos,
conferências, e auxiliando-o em seus escritos. Ela
só ausentou-se de Mt Washington para acompanhar seu mestre
durante o período de 1937 a 1948, em que ele se
recolheu em Encinitas para escrever a Autobiografia de um
Iogue e a Segunda Vinda de Cristo.
Após assumir a presidência em 1955, ela viajou por
muitos Países difundindo a mensagem de Yogananda,
implementou projetos instruidos por ele, expandiu a
publicação de obras literárias,
além de consolidar a presença da SRF em quase
todo o mundo.
Citação do
ex-embaixador da Índia aos Estados Unidos, Dr. Binay R.
Sen:”
“Em nenhuma outra parte o legado de
Paramahansa Yogananda brilha de maneira mais radiante do que em sua
santa discípula Sri Daya Mata, que foi preparada para
continuar seus passos quando ele partisse. Antes de morrer, ele lhe
dissera: “Quando eu me for, só o amor
poderá me substituir”. Aqueles que, como eu,
tiveram o privilégio de conhecer Paramahansaji
vêem refletido em Daya Mataji o mesmo espírito de
compaixão e amor divinos, que tanto me impressionaram na
primeira visita que fiz ao Centro da Self-Realization, há
quase quarenta anos.(…) "
Sri
Daya Mata na India, com Anandamayi Ma, a santa da Autobiografia

"Mejda (Yogananda)
possuía a faculdade de presciência divina, que foi
certamente evidente na escolha de Sri Sri Daya Mata como sua sucessora
e guia espiritual da Self-Realization Fellowship/Yogoda Satsanga
Society of Índia. Ele a preparou para isto desde muito
jovem. Até seu nome é apropriado, pois ela
é verdadeiramente uma mãe de daya;
compaixão e amor.
Sua mente é tão pura como a de uma criança e outra igual eu nunca havia visto. A todos que a procuram ela lhes dá bondade e amor divinos. Devotos de muitos paises que a conhecem e que têm vindo em peregrinação para visitar o lar de Mejda, em Gurpar Road, dizem em uníssono: "Ela é uma verdadeira mãe. Paramahansaji vive em seu coração".
Concordo com isso e creio que verdadeiramente ele reside dentro dela. Por esta razão, irradia tanta graça e bondade e está sempre impregnada da presença de Deus. Não podemos comparar Daya Mataji com nenhuma outra pessoa; apenas com ela mesma.
Mejda vive em Daya Mataji, em sua obra da Self-Realization Fellowship/Yogoda Satsanga Society of Índia e nos corações dos milhões de pessoas que receberam suas bênçãos."














































Em 6 demarço, a noite que antecedeu o mahasamadhi
de Yogananda:
“Você se
dá conta de que é apenas uma questão
de horas, e eu terei deixado este corpo?”
Uma grande dor de tristeza transpassou meu
coração. Não fazia muito tempo, quando
Gurudeva havia falado que deixaria o corpo logo, eu lhe dissera: “Mestre,
que faremos sem o senhor? O senhor é o diamante no anel de
nossos corações e de sua
organização. Qual o valor do anel sem a beleza do
diamante?” Então
veio a resposta desse grande bhakta (amante de Deus):
“Lembre-se
disto: Quando eu me for, só o amor poderá me
substituir. Absorva-se noite e dia no amor de Deus, e dê esse
amor para todos."
Por Daya Mata na
virada do milênio
"Devemos sempre lembrar o ponto
central do nosso serviço, por trás de
toda a nossa vida - a razão pela qual nasceu este
caminho e seguir o nosso guru: encontrar Deus. Quando
o colocamos em primeiro lugar, vamos encontrar a
bênção em cada experiência,
cada desafio.
A verdadeira força da
Self-Realization Fellowship - a sua capacidade de
crescer, adaptar-se e servir no novo milênio -
reside no esforço de cada um de nós viver no
espírito de Guruji. E, claro, para mim
isso significa uma coisa - as palavras imortais que ele me falou pouco
antes de sua morte: "Quando
eu me for, só o amor pode tomar o meu lugar".

Sri Daya Mata é uma Swamini (feminino de swami). Ela recebeu
a ordenação de Shankaracharya Bharati Tirtha
Gowardhan em 27 de maio de 1959. Não só
ela, mas todos os monges e monjas da SRF foram reconhecidos
como Swamis e Swaminis desde essa data. Paramahansa Yogananda
pertencia ao antigo mosteiro Swami da Índia,
da Ordem fundada por Adi Shankaracharya muitos
séculos atrás. Do mesmo modo,
pertencem os monges e monjas da Self-Realization Fellowship, a
quem prestam seus votos perpétuos.
Texto cedido encontrado no site abaixo indicado:
Saudações numinosas!
Norma
Fonte:
http://autobiografiadeumiogue.com/discipulas_yogananda.htm
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