
Uma das histórias mais conhecidas a respeito de Chico é a da Água da Paz.
Dizem que era muito comum, antes de se iniciarem as sessões no centro espírita Luiz Gonzaga, ocorrerem algumas discussões a respeito de mediunidade, especialmente provocadas por pessoas pouco esclarecidas sobre o assunto.
Essa situação começou a provocar certa irritação em Chico, que tentava explicar o que acontecia, mas nem sempre era compreendido.
Num dos momentos de irritação, sua mãe apareceu a ele mais uma vez e ensinou-lhe uma forma simples para acabar com essa situação.
“Para terminar suas inquietações”, ela falou, “use a Água da Paz”.
Chico ficou contente com a solução e começou a procurar o medicamento nas farmácias de Pedro Leopoldo – sem sucesso.
Procurou em Belo Horizonte, e nada.
Duas semanas depois, ele contou à mãe que não estava encontrando a Água da Paz, ao que ela lhe disse:
“Não precisa viajar para procurar.
Você pode conseguir o remédio em casa mesmo.
Quando alguém lhe provocar irritações, pegue um copo de água do pote, beba um pouco e conserve o resto na boca.
Não jogue fora nem engula.
Enquanto durar a tentação de responder, deixe-a banhando a língua.
Esta é a água da paz”. Chico entendeu o conselho, percebendo que havia recebido mais uma lição de humildade e silêncio.
Bem, esta é uma história muito conhecida, e publicada em vários livros, mas eu li no livro 'As Vidas de Chico Xavier, trata-se da biografia definitiva com relatos inéditos após a morte do médium mineiro. Esta é a versão definitiva - revista e ampliada - do best-seller que deu origem ao fenômeno de bilheteria Chico Xavier, filme dirigido por Daniel Filho. Escrita pelo jornalista Marcel Souto Maior.
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