“A ciência é a arte de criar ilusões adequadas que
o louco aceita ou recusa; mas o sábio alegra-se
com sua beleza ou com sua riqueza de sentido,
sem estar cego para o fato de que são véus ou
cortinas que escondem a escuridão abissal do
desconhecido. (...) Nunca saberemos mais do que
podemos saber; e, se recusarmos orgulhosamente
orientar-nos pelo ‘saber’ (...) disponível, teremos
que inventar uma ‘teoria’ ou ‘verdade’ melhores;
e, se não conseguirmos isto, estaremos no vazio,
e a vida nos fugirá das mãos.” Jung
o louco aceita ou recusa; mas o sábio alegra-se
com sua beleza ou com sua riqueza de sentido,
sem estar cego para o fato de que são véus ou
cortinas que escondem a escuridão abissal do
desconhecido. (...) Nunca saberemos mais do que
podemos saber; e, se recusarmos orgulhosamente
orientar-nos pelo ‘saber’ (...) disponível, teremos
que inventar uma ‘teoria’ ou ‘verdade’ melhores;
e, se não conseguirmos isto, estaremos no vazio,
e a vida nos fugirá das mãos.” Jung
Richard Wilhelm enviou para Jung um tratado de alquimia da YOGA TAOISTA, que inicialmente não deu a devida importância, mas depois ele compara a filosofia Taoista com a psicologia analítica da sincroniciade, da 'anima e animus' , do movimento circular, da mandala, e da desintegração da consciência.
E sobre este texto alquímico ele escreveu “O Segredo da Flor de Ouro”, num momento em se ocupava com os problemas do inconsciente coletivo e que aplicou em toda sua vida acadêmica. Este livro nos convida a passear nas filigranas sutis e atemporais da realidade Cósmica. E com o coração aberto estaremos colocando algumas reflexões sobre este livro, e espero que partilha seja acolhida com benevolência, porque para compreender outra cultura é preciso ampliar espaços internos, construir a humildade e incluir a intuição. Despir da arrogância e prepotência para angariar a plenitude de ser univérsico.
Ele escreve que (...) revelar O Segredo da Flor de Ouro, do grande Uno. A flor de ouro é a luz, e a luz é o TAO. A flor de ouro é um símbolo mandálico que encontrei muitas vezes nos desenhos de meus pacientes. Ela é desenhada a modo de um ornamento geometricamente ordenado, ou então como uma flor crescendo da planta (...)
Jung utiliza a palavra sâncrita “Mandala” (círculo mágico) para designar este tipo de estrutura que só pode ser compreendida como uma representação simbólica do átomo nuclear da psique humana. Assim, ele criou muitas mandalas recorrendo do simbolismo para designar a psique, cuja essência nos é desconhecida. Observou que essas imagens são utilizadas para consolidar o mundo interior e para favorecer a meditação em profundidade. Entre as representações do Self, quase sempre encontramos a imagem dos quatro cantos do Mundo, com um centro de um círculo dividido em quatro.
É uma formação que irrompe do fundo da obscuridade, em cores luminosas e incandescentes, desabrochando no alto sua flor de luz (num símbolo semelhante ao da árvore de Natal).
Tais desenhos exprimem o nascimento da flor de ouro, pois, segundo o Hui Ming Ging, a 'Vesícula germinal" é o "castelo de cor amarela", o "coração celeste", os "terraços da vitalidade", o "campo de uma polegada da casa de um pé", a "sala purpúrea da cidade de jade", a "passagem escura", o "espaço do céu primeiro", o "castelo do dragão no fundo do mar". O Segredo da Flor de Ouro.
Esta mandala que apresentamos é a representação da Flor de ouro, que ele considera a mais esplendida das flores, rica em conteúdo do tratado de alquimia Taoista.
Referência biobliográfica:
1. Jung Carl Gustave. O Segredo da Flor de Ouro. Editora Vozes, 1971, Petrópolis, RJ. :
Esta espetacular mandala azul, inserida em cima é criação de Marcelo Dalla, "Dalla Blog" cedida para embelezar o blog.
E sobre este texto alquímico ele escreveu “O Segredo da Flor de Ouro”, num momento em se ocupava com os problemas do inconsciente coletivo e que aplicou em toda sua vida acadêmica. Este livro nos convida a passear nas filigranas sutis e atemporais da realidade Cósmica. E com o coração aberto estaremos colocando algumas reflexões sobre este livro, e espero que partilha seja acolhida com benevolência, porque para compreender outra cultura é preciso ampliar espaços internos, construir a humildade e incluir a intuição. Despir da arrogância e prepotência para angariar a plenitude de ser univérsico.
Ele escreve que (...) revelar O Segredo da Flor de Ouro, do grande Uno. A flor de ouro é a luz, e a luz é o TAO. A flor de ouro é um símbolo mandálico que encontrei muitas vezes nos desenhos de meus pacientes. Ela é desenhada a modo de um ornamento geometricamente ordenado, ou então como uma flor crescendo da planta (...)
Jung utiliza a palavra sâncrita “Mandala” (círculo mágico) para designar este tipo de estrutura que só pode ser compreendida como uma representação simbólica do átomo nuclear da psique humana. Assim, ele criou muitas mandalas recorrendo do simbolismo para designar a psique, cuja essência nos é desconhecida. Observou que essas imagens são utilizadas para consolidar o mundo interior e para favorecer a meditação em profundidade. Entre as representações do Self, quase sempre encontramos a imagem dos quatro cantos do Mundo, com um centro de um círculo dividido em quatro.
É uma formação que irrompe do fundo da obscuridade, em cores luminosas e incandescentes, desabrochando no alto sua flor de luz (num símbolo semelhante ao da árvore de Natal).
Tais desenhos exprimem o nascimento da flor de ouro, pois, segundo o Hui Ming Ging, a 'Vesícula germinal" é o "castelo de cor amarela", o "coração celeste", os "terraços da vitalidade", o "campo de uma polegada da casa de um pé", a "sala purpúrea da cidade de jade", a "passagem escura", o "espaço do céu primeiro", o "castelo do dragão no fundo do mar". O Segredo da Flor de Ouro.
Esta mandala que apresentamos é a representação da Flor de ouro, que ele considera a mais esplendida das flores, rica em conteúdo do tratado de alquimia Taoista.
Referência biobliográfica:
1. Jung Carl Gustave. O Segredo da Flor de Ouro. Editora Vozes, 1971, Petrópolis, RJ. :
Esta espetacular mandala azul, inserida em cima é criação de Marcelo Dalla, "Dalla Blog" cedida para embelezar o blog.
Muito obrigada Marcelo!
20 comentários:
Estarei postando os comentários do outro blog, que vou excluir.
O Profeta disse...
Troquei as voltas a um Golfinho feliz
Afagei a cria de uma Baleia azul
Confundi uma nuvem com ilha encantada
Perdi-me na rota entre o Norte e o Sul
Aprisionei o olhar de uma gaivota
Enchi a alma com penas de imensa leveza
Enchi o coração de doce maresia
Adormeci nos braços da incerteza
Vem viajar comigo no meu barco de papel
Bom domingo
Doce beijo
Livia disse...
As mandalas além de lindas, tem profunda simbologia para construção da alma. Abraços
Norma,
Fui para teu álbum e, são muitos os selos...
Gostaria que você me escolhesse aquele que acha parecer-se com as páginas do meu cantinho.
Beijocas
Profeta, o poeta que enche nossa alma de alegria. Obrigada. Abraços
Livia e Malu, ois selin hos são muitos, mas alguns tem a cara de seu blog. Pegue os selos que sentirem sintonia. Melhores abraços
Norma
bom post, gostei do que Jung fala sobre o conhecimento como veus que escondem as profundezas...não conhecia esse pensamento dele e acabou por dar forma ao meu.
Obrigada pelas palavras e pelos selos.
beijos
As mandalas nos chamam a meditação, as cores envolvem nosso sentido....
nos purificam...
Beijo.
Rosan
As mandalas exercem sobre o psiquismo um forte magnetismo. Muito obrigada pelos comentários. Sublimes abraços
Muito interessante as significações sobre as mandalas. Gostei. To acompnhando seu blog. Beijo
Obrigada Hugo, vou acompanhar o seu blog também. Abraços sublimes
Norma querida, que magnifico post! Fico muito feliz por ver minha mandala tao bem aproveitada, casou com as cores do seu blog...
Adorei! E nao li esse livro do Jung, fiquei com vontade de ler.
grande bjo querida! Grato!
É Marcelo, eu agradeço pela beleza da mandala. E faço votos que ganhe a premiação do TOP BLOG. Abraços
Norminha, que linda mandala do Marcelo. E este texto do Jung muito inteessante, a ciência é a arte de criar ilusões adequadas que
o louco aceita ou recusa.
Ai, está o sábio que alegra-se com sua beleza ou com sua riqueza de sentido.
Mas está sob véus, descortinar é que requer acuidades, sintonias, apurar vistas e ouvidos. Muito chão pela frente. Bijussss
É mesmo Marcos. Linda! Brigadinho
Muito bom o post, também deu vontade de comprar o livro de Jung. Abraços
Este post ficou muito diferente do outro blog, melhorou. Sempre é bom rever textos. Paz e Luz! Beijinhos
É verdade, ficou diferente porque adicionei mais informações do livro. Muito obrigada. Abraços perfumados
Este texto realmente ficou melhor. Deu vontade de comprar este livro. Muito interessante. Abraços
Olá!!!!!
Maravilha de blog, parabéns, estava pesquisando sobre a flor de ouro...
Estou seguindo.
W.
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