Universalmente a mandala é o símbolo da totalidade, da integração e da harmonia.
A união dos opostos num nível mais alto da consciência, não é uma questão racional e muito menos uma questão de vontade, mas um processo de desenvolvimento psíquico, que se exprime em símbolos.
Mandala significa círculo e particularmente círculo mágico. As mandalas não se difundiram somente através do oriente, A Idade Média e em especial a baixa Idade Média é rica de mandalas cristãs. Em geral o Cristo é figurado no centro e os quatro evangelistas ou seus símbolos, nos pontos cardeais. Horus e seus quatro filhos foram representados da mesma forma, entre os egípcios.
A maioria das mandalas tem a forma do quatérnio, o que lembra o número básico: a tetraktys de uma flor, de uma cruz ou roda, tendendo nitidamente para pitagórica.
Essas imagens brotam espontaneamente de suas fontes. Uma delas é o inconsciente, que produz de modo natural fantasias dessa espécie. A outra fonte é a vida que, quando vivida com plena devoção, proporciona um pressentimento do si-mesmo, da própria essência individual. Ao expressar-se esta última nos desenhos, o inconsciente reforça a atitude de devoção à vida.
De acordo com a concepção oriental, o símbolo mandálico não é apenas expressão, mas também atuação. Ele atua sobre seu próprio autor. Oculta-se neste símbolo uma antiqüíssima atuação mágica, cuja origem é o “circulo de proteção”, ou “círculo encantado”, cuja magia foi preservada em numerosos costumes populares.
A meta evidente da imagem é traçar um “sulcus primigenius”, um sulco mágico em redor do centro, que é o templo ou temenos (área sagrada) da personalidade mais íntima, a fim de evitar uma possível “efluxão” ou preservá-la, por meios apotropaicos, de uma eventual distração devido a fatores externos O “aproximar-se circundando”, ou “circumambulatio”, exprime-se, através da idéia de “circulação”. Esta última não significa apenas o movimento em círculo, mas a delimitação de uma área sagrada por um lado e, por outro, a idéia de fixação e concentração;
Psicologicamente, a circulação seria o ato de “mover-se em círculo em torno de si mesmo”, de modo que todos os lados da personalidade sejam envolvidos. “Os pólos de luz e de sombra entram no movimento circular”, isto é, há uma alternância de dia e noite. A vontade consciente não pode alcançar uma tal unidade simbólica, uma vez que a consciência, nesse caso, é apenas uma das partes. Seu opositor é o inconsciente coletivo que não compreende a linguagem da consciência. É necessário contar com a magia dos símbolos atuantes, portadores das analogias primitivas que falam ao inconsciente.
Só através do símbolo o inconsciente pode ser atingido e expresso; este é o motivo pelo qual a individuação não pode, de forma alguma, prescindir do símbolo. Este, por um lado, representa uma expressão primitiva do inconsciente e, por outro, é uma idéia que corresponde ao mais alto pressentimento da consciência.
A mandala trabalha os seguintes aspectos pessoais: físico, emocional e energético. No aspecto físico, promove-se o bem-estar, o relaxamento e a prevenção do estresse. Emocionalmente, pode trabalhar conteúdos oriundos de emoções antigas, atuais ou futuras, pois sinaliza aqueles que irão emergir.
A união dos opostos num nível mais alto da consciência, não é uma questão racional e muito menos uma questão de vontade, mas um processo de desenvolvimento psíquico, que se exprime em símbolos.
Mandala significa círculo e particularmente círculo mágico. As mandalas não se difundiram somente através do oriente, A Idade Média e em especial a baixa Idade Média é rica de mandalas cristãs. Em geral o Cristo é figurado no centro e os quatro evangelistas ou seus símbolos, nos pontos cardeais. Horus e seus quatro filhos foram representados da mesma forma, entre os egípcios.
A maioria das mandalas tem a forma do quatérnio, o que lembra o número básico: a tetraktys de uma flor, de uma cruz ou roda, tendendo nitidamente para pitagórica.
Essas imagens brotam espontaneamente de suas fontes. Uma delas é o inconsciente, que produz de modo natural fantasias dessa espécie. A outra fonte é a vida que, quando vivida com plena devoção, proporciona um pressentimento do si-mesmo, da própria essência individual. Ao expressar-se esta última nos desenhos, o inconsciente reforça a atitude de devoção à vida.
De acordo com a concepção oriental, o símbolo mandálico não é apenas expressão, mas também atuação. Ele atua sobre seu próprio autor. Oculta-se neste símbolo uma antiqüíssima atuação mágica, cuja origem é o “circulo de proteção”, ou “círculo encantado”, cuja magia foi preservada em numerosos costumes populares.
A meta evidente da imagem é traçar um “sulcus primigenius”, um sulco mágico em redor do centro, que é o templo ou temenos (área sagrada) da personalidade mais íntima, a fim de evitar uma possível “efluxão” ou preservá-la, por meios apotropaicos, de uma eventual distração devido a fatores externos O “aproximar-se circundando”, ou “circumambulatio”, exprime-se, através da idéia de “circulação”. Esta última não significa apenas o movimento em círculo, mas a delimitação de uma área sagrada por um lado e, por outro, a idéia de fixação e concentração;
Psicologicamente, a circulação seria o ato de “mover-se em círculo em torno de si mesmo”, de modo que todos os lados da personalidade sejam envolvidos. “Os pólos de luz e de sombra entram no movimento circular”, isto é, há uma alternância de dia e noite. A vontade consciente não pode alcançar uma tal unidade simbólica, uma vez que a consciência, nesse caso, é apenas uma das partes. Seu opositor é o inconsciente coletivo que não compreende a linguagem da consciência. É necessário contar com a magia dos símbolos atuantes, portadores das analogias primitivas que falam ao inconsciente.
Só através do símbolo o inconsciente pode ser atingido e expresso; este é o motivo pelo qual a individuação não pode, de forma alguma, prescindir do símbolo. Este, por um lado, representa uma expressão primitiva do inconsciente e, por outro, é uma idéia que corresponde ao mais alto pressentimento da consciência.
A mandala trabalha os seguintes aspectos pessoais: físico, emocional e energético. No aspecto físico, promove-se o bem-estar, o relaxamento e a prevenção do estresse. Emocionalmente, pode trabalhar conteúdos oriundos de emoções antigas, atuais ou futuras, pois sinaliza aqueles que irão emergir.
“A mandala possui uma eficácia dupla: conservar a ordem psíquica se ela já existe; restabelecê-la, se desapareceu. Nesse último caso, exerce uma função estimulante e criadora.”
Referência bibliográfica:
1. Jung Carl Gustave. O Segredo da Flor de Ouro. Editora Vozes, 1971, Petrópolis, RJ.
16 comentários:
Estou postando os comentários do ouro blog.
Black Roses disse...
e aki me comentario
grax por la informacion la
verdad esq no sabia eso
jajaj ok me
tengo k ir
Este livro é muito interessante e esclarecedor. Muito obrigada pelo comentário. Abraços
Janine Milward disse...
Norma, adorei, realmente, seu site, parabéns, é de uma rara beleza visual e de mais rara beleza ainda em termos de aprofundamento do conhecimento.
Parabéns e obrigada por também participar de meu site sobre o I Ching. tenho outros....
Um abraço estrelado e o desejo de saúde e longevidade,
Janine Milward
3 de S
Muito obrigaa Janine, já estou seguindo seu blolg. Fiquei muito feliz em encontrar uma ichinóloga. Sublimes abraços
Bonito texto , bem esclarecedor.
beijos
Muito bonito, sei porque gosta tanto de mandala. Beijo no coração. Obrigada pelos selos
Bom dia. Muito interessante. Eu sou professora e durante um ano fiz parte de um grupo de estudos sobre JUNG. Descobri muitas coisas sobre mim e as pessoas ao meu redor.
Saudações Florestais !
Muito bom o texto, resumido, mas bastante explicativo, abraços cheios de paz.
As mandalas realmente significados profundos. Muito obrigaa pela visita e comentários. Saúde e Longevidade! Abraços
Norma, queria
Passa lá no eu blog que tem dois selnhos para você... presentes que recebi e estou repassando porque o que é bom não pode ficar parado.
Abraços
Muito grata! Vou buscar pra colocar no álbum. Abraços
A mandala é muito bonita e texto tb. Beijo
Realmente esta mandala é muito bonita. Obrigada Hugo
Eu adoro Jung. Fiz parte durante um ano e meio, de um grupo de estudos sobre ele ,muito rico. Aprendi muito para lidar com os meus aluno.
Paz Profunda,
Saudações Florestais !
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