29 de set. de 2009

ESTUDOS SOBRE A MÚSICA E A SAÚDE




Música clássica poderia servir de tratamento a pressão alta e problemas do coração.

Essa pesquisa ratifica o ditado popular:


- Quem canta os males espanta.


Pesquisadores descobriram que o fluxo do sangue e as taxas respiratórias podem ser sincronizados com música, e suas variações podem influenciar no corpo humano, relaxando-o ou excitando-o.

Luciano Bernardi, pesquisador de Medicina Interna da Universidade Pavia, na Itália, afirma que a música pode induzir mudanças no sistema cardiovascular. “Não é apenas a emoção que cria as mudanças cardiovasculares, mas este estudo sugere que também o oposto pode ser possível, que as mudanças cardiovasculares podem ser a base para as emoções, de forma bidirecional”, relata Bernardi.

O estudo, publicado no Journal of the American Heart Association, foi feito com 24 participantes, sendo 12 cantores experientes e 12 pessoas que não possuíam qualquer treinamento musical. Além disso, todas as pessoas tinham idades, etnias e educações parecidas, uma vez que a diferenciação desses fatores poderia gerar respostas diferentes.

Cinco faixas de música clássica e dois minutos de silêncio foram apresentados às pessoas, que estavam sendo analisadas com eletrocardiogramas e monitores para que fossem medidos itens como pressão do sangue, fluxo arterial cerebral e respiratório e estreitamento dos vasos sangüíneos na pele.

Os resultados foram interessantes:

Os pesquisadores da Universidade Pavia descobriram que conforme aconteciam os crescendos um aumento gradual do volume e intensidade nas músicas, os vasos sangüíneos das pessoas se estreitavam, a pressão sangüínea subia, os batimentos cardíacos ganhavam velocidade e amplitude da respiração aumentava. Em cada faixa de música a porção do efeito foi proporcional à mudança no perfil musical. Quando aconteciam os decrescendos ou as pausas de dois minutos em silêncio, o corpo das pessoas relaxava, e todos os índices que haviam crescido, diminuíam.

Juntamente com as respostas do corpo aos crescendos e decrescendos, certas frases rítmicas musicais pareciam sincronizar com o ritmo inerente do coração. Essas frases, vindas de duas peças do compositor Verdi, tinham 10 segundos cada, tempo similar ao padrão de oscilação na pressão sangüínea. Essas respostas do coração não estavam relacionadas à emoção, e tampouco precisaram de qualquer mudança na respiração para acontecerem.

De acordo com o site TG Daily , vários outros estudos relacionados à música já foram feitos, e mostram que ela pode diminuir o stress, aumentar a performance atlética de uma pessoa e aumentar as habilidades motoras de pacientes com problemas neurológicos. “O que estamos aprendendo com os estudos atuais e anteriores é que alternar entre músicas rápidas e lentas pode ser potencialmente mais eficaz”, disse Bernardi.

Um resultado como esse pode provar quer a música pode ser utilizada em terapias para doenças cardíacas ou problemas de pressão alta, noticiou o site Forbes “O perfil da música (crescendo ou decrescendo) é continuamente rastreado pelos sistemas cardíaco e respiratório. Isso fica evidente quando a música é rica em ênfases, como nas óperas”, ressaltou Bernardi. “Essas descobertas aumentam nosso entendimento de como a música pode ser utilizada em medicina de reabilitação”, completa.

Por Stella Dauer

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/tecnologia/magnet


14 comentários:

angela disse...

Muito, muito interessante.
beijos

Norma Villares disse...

Angela, realmente é interessante esta pesquisa. Obrigada querida, você semnpre muito gentil. Abraços

Rosan disse...

A pesquisa só vem a comprovar o que nós sentimos com as músicas, algumas me deixam nervosa, outras me acalmam...
muito boa esta pesquisa.
Beijos

Marcos Takata disse...

Tem música que irrita, tem músicas que acalma. Mas música de diminui a pressão arterial, isso é novo. Gostei. Abr

Norma Villares disse...

Oiê Rosan amiga, grata pelo comentário.

E como comprovam, é bom ler sobre tais pesquisas porque nem precisa de medicamentos, hahahaha.
Abraços

Norma Villares disse...

Marcos, obrigada pelo comentário.
Pois é, esta pesquisa é excelente para a medicina de reabilitação.
Abraços

Maroca disse...

Va Pensiere, que extraordinária música!

Reabilita qualquer doença.

Beijinhos

Norma Villares disse...

Mara, muito linda mesmo. Obrigada por tudo. Abraços floridos

Hugo Cheng disse...

A música é mt bonita e o texto muito bom, e serve pra melhorar saúde, é só praticar. Bj

Adelia Ester Maame Zimeo disse...

Norma,cada vez mais pesquisas demonstram a importância da música em termos de saúde. A vibração sonora exerce uma influência sobre nosso ser, desde que estamos no ventre materno. Cada som tem um reflexo no nível: físico, emocional, mental, espiritual. Em alguns hospitais e nas UTIs já se utilizam de músicas instrumentais, clássicas dentre outras, para auxiliar no tratamento dos pacientes. Quanto mais se amplia o leque para atender o ser, maior o êxito nos resultados. Parabéns por seu blog! Adorei! Estará em minha listagem. Beijos.

Jorge disse...

Olá Norma!!!!

Muito bom este texto.
A música toca a nossa alma, por isso que dependendo do tipo de música, ela eleva ou nos leva para baixo..
E é bom porque agora tem pesquisas sobre o assunto que nos faz compreender melhor.
Que bom, coração e mente juntos na música.

Beijo,
Jorge

Norma Villares disse...

Olá Adelia, a utilização da música como terapia, e sua utilização em UTIs mostram a evolução desta pesquisas que tanto ajudam a humanidade. Obrigada pelo comentário e elogios que endereço aos pesquisadores. Abraços

Norma Villares disse...

Grata Jorge pela presença e comentário. Abraços

Jorge Nectan disse...

Norma,

Muito bom texto, provando cada vez mais a importância da música para nosso equilíbrio interior.

Valeu, Norma!!!!

Beijo,
Uman