Era uma vez um homem.
Centrado em suas verdades, falava através do silêncio. Mas na transparência e na quietude de suas palavras, feito canção que se compõe entre os olhares dos apaixonados, surgiam versos como surge o perfume das flores.
Ainda que existisse, tantas vezes se perguntava se ele era real. Amava por inteiro; queria ser amado sem exigir sentimentos. Para ele, o amor só valia quando causava alegria. Era de um tanto dedicado que pertubava aqueles que não sabem receber o amor. Porque não é simples recebê-lo.
Mas talvez perturbasse mais por não deixar-se desvendar... Era homem, feito anjo; sem asas, era anjo, feito homem. Sabia voar, a sua maneira, através das coisas que sentia... Mas, além disso, sabia fazer voar, através dos sentimentos que oferecia.
Talvez não fosse um homem, talvez nem fosse um anjo... Certamente isso é uma fábula para quem não acredita em anjos ou em arco-íris ou mesmo em amor...
Não há um único nome. Existem vários. Aos homens, todos os outros homens, ele era, mesmo sem saber, uma parte dentro de cada um. Seu nome era coração. (Rosana Braga)
8 comentários:
Oi Norma,
Que lindo! Nosso Governador é demais.
Beijo na testa.
Elizabeth, anjo de luz.
Esses sentimentos que transformam o coração.
Obrigada amiga pela visita.
Abraços sublimes
Simplismente vou deixar o silêncio falar o que meu coração leu aqui, Norma.
Beijinhos em teu coração
Lindo Norma, gostei muito.
beijos
Norma,
A mente silencia quando o coração quer falar.
belíssimo!!!
Sempre com amor,
Jorge
Amigos muito obrigada pela visita e comentário.
Concordo com tudo que disseram.
Grande abraço
Olha amiga, isto é muito lindo, nunca li ou ouvi uma descrição assim do Mestre Amado, parabéns e obrigada por compartilhar conosco estas lindas mensagens, beijos Luconi
Norminha, admiro muito os escritos de Rosana Braga. É um ser dotado de muito talento, tendo por base inteligência e sensibilidade. Belo texto! Beijos.
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