5 de jun. de 2009

BÁAL SHEM TOV


No luminoso caledoscópio da vida planetária, uma grande luz de fina sutileza desceu a terra com o nome Rabi Israel ben Eliezer ou Báal Shem Tov (1698-1760) ficou conhecido como o Rabi místico. Fundador do hassidismo. Sempre houve vários "Baal Shem" ou "mestres do Nome", líderes cabalísticos que acreditam terem descoberto o verdadeiro nome de Deus.
Mas, apenas um, Israel ben Eliezer, recebeu o título de " Báal Shem Tov", ou seja " Bom Mestre do Nome". Sua origem é incerta, mas acredita-se que teria nascido numa vila rural na Polônia.
A ele creditam vários milagres, sobretudo em confronto com espiritos malignos, os quais ele vencia usando como arma a fé e a alegria de viver.
Este Rabi místico tinha na simplicidade seu mister encantador, rezava orações cantadas de modo que agradava muito a Deus, e que Este amava tanto estas orações que concedia tudo que Báal Shem Tov pedia. Toda força deste Rabi místico estava no Poder das oraçoes cantadas. Ele sentia profunda devoção a Deus.
Era um ser compassivo doava amor a todos os seres e tinha a genuina compaixão pelos oprimidos, analfabetos, pobres e simples.
Surge o Chassidismo, em hebraico significa piedoso ou devoto. A principal atuação foi ensinar a Cabalah numa linguagem cotidiana e de fácil compreensão. É uma sínttese de todo pensamento místico judeo, com efeitos práticos. Báal Shem numa reunião com outros místicos ocultos, decidiam a se tornar andarilhos da luz. f oram de aldeia a aldeia plantando a esperança e modificando as estruturas sociais, ajudando nas necessidades, organizando escolas para o povo. A proposta era curar o corpo, a alma e espírito.

Revolução:
Mais ou menos a cada cem anos, surge uma pessoa que muda a maneira de olharmos para nós mesmos e nosso mundo. Ele, ou ela, dirá algo tão revolucionário, tão novo e inesperado – tão contrário às nossas concepções prévias – que a princípio parecerá impossível que seja verdade.

Ele pregava:
Deus é a essência do bem, e a natureza do bem é conceder bondade. Porém a bondade não pode ser concedida se não houver ninguém para recebê-la. Para este fim, Deus criou nosso mundo – para sermos recipientes de Sua bondade.

Deixou inúmeros ensinamentos da piedade, da compaixão e devoção.
Esta estrela humana acessava o numinoso como cantador Divino, para que pudessêmos sair do peso das energias barônticas e adentrar na magia do bosque, escutar o inaudível de suas orações cantadas abrindo o coração para o verdadeiro aprendizado do amor.
Paz Luz aos seres sencientes.

Um comentário:

Tereza Ferraz disse...
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