
29 de mai. de 2011
28 de mai. de 2011
O AMOR É O MAIOR MILAGRE!

O homem é o amor encarnado. Tem sede de amor e descobre a verdadeira alegria no amor amoroso e altruísta para receber. Amem a todos como personificações do Princípio Divino.
Iniciar o derramamento do amor em todos os membros de sua comunidade e, gradualmente, expandir esse amor para incluir toda a humanidade e criaturas ainda menores.Permear toda vez que o amor, isto é, Deus. Nascido em amor, viver no amor, no amor morrer, isto é, resultantes de Deus e fundem-se em Deus. São as ondas no oceano do amor. Eles não deveriam morrer, deveriam ser fundidas e realizada. Este é o destino, que é a meta. Expandir o amor, estão cheios de amor. Se você não pode amar o homem, como se espera que o amor de Deus?
O amor deve sempre ver o melhor nos outros e não o pior. O amor não pode ignorar o Divino nos outros. A maior das virtudes é o amor O amor é a base do caráter.Deus é Amor e só pode ser vencida por meio do cultivo e do exercício do amor. O amor é a expansão e ampliação é a Vida Divina. Semear o amor floresce como a compaixão ea tolerância e dá os frutos da paz. Se você não cultivar o amor, tolerância, humildade, fé e reverência, como é possível que você perceba Deus?
Amor ativo. O amor preenche. Encham seus corações com a água doce e perfumada do amor Assim, cada um de seus atos, cada uma de suas palavras (que são como a água retirada do tanque através das torneiras, e surgem por meio da linguagem, o cérebro ea mão, etc.), será doce e perfumada. Se o reservatório estiver contaminado, como pode a palavra ser considerado útil ou útil ou ato louvável?
Quando você sabe que é apenas uma centelha do Divino e tudo o mais é a mesma centelha divina, considerar tudo com reverência e amor verdadeiro Seu coração está cheio de felicidade suprema e câncer do egoísmo vai se tornar ineficaz. O homem busca a felicidade em locais remotos, em locais silenciosos, não sabendo que a fonte da felicidade está em seu coração, o porto de La Paz é, em si. O amor é Deus. Deus é a personificação do amor perfeito. Portanto, ele pode aprender e realizar, alcançar e vencer somente através do amor pode ver a única lua com a ajuda da luz do luar. Deus pode ver através dos raios do Amor
Um tipo de amor é expresso como um apego às coisas, carinho de parentes e amigos, o desejo de objetos. Outro tipo de amor é revelado nas relações humanas em alta reverência e devoção a Deus. Cultivar o amor e todos os seus aspectos serão alimentados e incentivados. Há apenas um caminho real para a jornada espiritual: Amor. Amar todos os seres como manifestações da Divindade, que é a sua essência. Amém a todos os seres, que é o suficiente.
Ver Deus em todos, até mesmo pessoas que consideram seus inimigos. Pratique este tipo de amor, abrangente e inclusivo. Lembre-se, quando o amor está instalado no coração, inveja, ódio e mentiras não encontram lugar lá. A expansão é a vida. A expansão é a essência do amor Live in Love. O amor se expressa como um serviço. O amor cresce através do Serviço. O amor nasce no seio do Serviço. E Deus é Amor
O comportamento correto deve vir do coração, como a água fresca e revigorante do amor e da paz. A meta só pode ser alcançada através da purificação do caráter e da cultura do amor altruísta. Para chegar a Deus, o Amor é o suficiente. O amor é a chave para destrancar a porta fechada, pelo egoísmo e pela ganância.
Amor para todos deve fluir espontaneamente de seus corações e adoçar todas as suas palavras. A melhor disciplina espiritual que pode ajudar o homem é o amor alimentando a pequena semente do amor que se adere ao "eu" e "meu", deixá-lo germinar in Love para o grupo em torno deles e crescer no amor de toda a humanidade e para expandir os seus ramos sobre os animais, aves e todos aqueles que deslizam e rastreamento, e deixar que o amor envolva todas as coisas e os seres em todo o mundo. O amor move de um menor para um amor maior, um amor perto de um grande amor.
Universal Expándanse firme força para amar, para, justo, sempre ativo. Este é o caminho que levará o Divino em você, para a conclusão. A característica natural do homem é o amor divino e sua natureza é Amor Divino, a respiração é o Amor Divino.
Deus é a fonte de todo amor de Deus Amen. Amar o mundo como o manto de Deus, nem mais nem menos. Através do amor pode derreter no oceano da cura de amor e ódio mesquinhez, amor e dor. O amor liberta títulos. Salva a humanidade do tormento de nascimento e morte. O amor une todos os corações em uma sinfonia suave e harmonioso. Visto através dos olhos do Amor, todos os seres são belos, todos os atos são estabelecidos, todos os pensamentos são inocentes. O mundo é uma grande família.
Amor, amor, First Love Love Love é tão dura como a vida.
Minha vida é minha mensagem.
Minha mensagem é o amor
Sathya Sai Baba
20 de mai. de 2011
A INVEJA
Inveja. Eis um dos sentimentos mais torpes e difíceis de serem eliminados da alma humana. Trata-se de um dos vícios que mais causa sofrimento à humanidade. Onde houver apego à materialidade das coisas, notadamente em seu significado, naquilo que o objeto de desejo simboliza em termos de bem-estar e status quo, aí estará a inveja, sobrevoando os pensamentos mais íntimos qual urubu ou abutre insaciável, esfomeado pela carniça. A cobiça é o seu moto-contínuo. Há pessoas que se colocam como cães de guarda, sempre alertas ao menor ruído. Basta alguém se destacar em alguma área, por mais ínfima que seja e lá estará o invejoso, pronto para apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo. Uma roupa diferente, um calçado da moda ou mesmo um brico ou pulseira bem colocados, já torna-se motivo para elogios, nem sempre sinceros. As mulheres, e que me perdoem as mulheres, elas são pródigas nesse tipo de expediente. COBIÇA E BEM-ESTAR Torna-se necessário, contudo, diferenciar a inveja, a cobiça, da busca do bem-estar. Não há nada de errado em trabalhar para se conquistar o conforto necessário à subsistência e às condições materiais imprescindíveis, visando o aprimoramento e a eficiência em determinada atividade, sem causar prejuízo ao próximo. Se alguém possui um objeto ou uma virtude que nos falta, desejá-los com humildade e sinceridade não é inveja. Todavia ela surge, graciosa e sedutora, quando sentimos uma sensação de perda, um vazio não preenchido pelo objeto de desejo, principalmente quando, numa formulação mental mesquinha e destrutiva, nos consideramos muito mais dignos do que aquele que possui o que não temos. 902. É repreensível cobiçar a riqueza com o desejo de praticar o bem? — O sentimento é louvável, sem dúvida, quando puro. Mas esse desejo é sempre bastante desinteressado? Não trará oculta uma segunda intenção pessoal? A primeira pessoa a quem se deseja fazer o bem não será muitas vezes a nossa? (O Livro dos Espíritos - Ed. LAKE) A acepção desta pequena palavra, contida no dicionário Aurélio, é deveras interessante. “Desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem. Desejo violento de possuir o bem alheio.” Os Espíritos que perturbam a nossa relativa felicidade, erroneamente chamados de obsessores, a fim de nos ver nivelados ao seu estado de inferioridade moral, agem movidos pela inveja. Invejosos eram os fariseus e os saduceus na época de Jesus de Nazaré. Invejoso foi Judas. E Barrabás, ao se ressentir do carisma que o mestre possuía naturalmente em profusão, sem precisar lançar mão de artifícios, poses e posturas afetadas, às vezes até necessárias para um político profissional. Quantos reis e rainhas não foram massacrados, mortos em circunstâncias misteriosas, efeito direto dessa viciação moral? A chamada “puxada de tapete”, que ocorre nas empresas, nos vários locais de trabalho, inclusive na família e onde quer que se reúnam pessoas, sempre acontece sob inspiração desse vício hediondo e asqueroso. TRIO DE FERRO A vaidade e o orgulho, esses dois gigantes da imoralidade, filhos diletos do egoísmo, combinados proporcionalmente com a inveja, formam um trio de ferro corrosivo, uma espécie de três mosqueteiros às avessas. Um triunvirato repugnante e nauseabundo, espécie de tríade repulsiva e sinistra. Se nos consideramos mais merecedores do que o próximo que tenha aquele belo carro do ano, imaginando que seria mais “justo” que aquele objeto fosse de nossa propriedade, essa fantasia traz consigo um ranço de origem, proporcionado pela inveja. Em função desse sentimento mesquinho, muitos grupos espíritas se dividem (aliás, o movimento espírita cresce mais por divisão do que por uma multiplicação previamente planejada) na busca tresloucada de espaços de trabalho, na direção de determinadas atividades, no exercício do poder. É muito comum vermos subgrupos dentro de um mesmo grupo, a popular panelinha, um tipo de trincheira, um gueto mesmo, que se arma contra os que conquistaram, ao longo do tempo, o seu espaço por mérito moral e intelectual. Esses grupelhos promovem fofocas, queimam pessoas, malham as legítimas lideranças como se fossem Judas, desmerecem o trabalho realizado e promovem intrigas. Tudo por inveja. Não há dor de cotovelo que suporte o sucesso alheio. É por isso que a cobiça, a avidez desmesurada e destrutiva proporcionam um quadro de morbidez e infelicidade para aquele que se alimenta desse sentimento maligno. O INVEJOSO EM AÇÃO O invejoso não suporta ver um novato invadir espaços que ele, em sua santa indolência, deixou de ocupar por pura incompetência e comodismo. Se sente atingido, usurpado e se agarra, com unhas e dentes, ao espaço que ele acha que é seu e somente seu. Uma sutileza interessante, já que o homem pré-histórico, movido pelo instinto brutal, destroçava o seu algoz, a fim de se apropriar de seus pertences. O tempo passou, a evolução se processou como convém à estrutura das leis naturais, mas o princípio permanece o mesmo. O invejoso passa para o boicote, vai minando com fofocas e pequenas atitudes estrategicamente montadas, a fim de destruir o novo trabalhador da Doutrina. Quer provar, ao menos para si mesmo, que o espaço é dele, e somente dele. Do micro-universo do centro à macro-estrutura do movimento espírita, acontece, analogamente, a mesma situação. Os burocratas do Espiritismo brasileiro, cercados por seus porta-vozes, asseclas e pseudo-intelectuais, se arrepiam só em pensar na perda do poder. Quando algum grupo surge, contestando sua concepção doutrinária e seus esquemas, tratam logo de persegui-lo, taxando-o de antro de obsedados, de anti-fraternos, anti-espíritas etc. Não dá para negar que muitos até escrevem livros atacando esses grupos, se esmeram na elaboração de artigos e fazem palestras, movidos pela boa intenção. Mas será que, no fundo, não há também uma razoável dose de inveja do vigor da juventude intelectual e moral que, inevitavelmente, agride os indiferentes? INSTINTO DEGENERADO A inveja é uma das facetas do instinto de destruição degenerado, estagnado, pois ela conduz o invejoso ao extermínio, ao transtorno e à ruína de si mesmo. “Puxa, que belo quadro, gostaria de tê-lo pintado!” “Que livro interessante, desejaria tê-lo escrito!” “Caramba, que sacada, por que não tive essa idéia antes!” Se o sentimento de surpresa diante de uma obra, de um feito ou de uma rara virtude for digno e generoso, não há inveja. Trata-se apenas de um incentivo, um grande estímulo para que nos empenhemos em adquirir novas virtudes, produzir quadros mais belos se formos artistas, textos mais requintados se formos escritores, tortas mais saborosas se formos um mestre-cuca. O Espiritismo nos ensina que as pessoas que agem de modo desinteressado, com benevolência e ternura, de forma natural, sem afetações, sem hipocrisia, são como velhos guerreiros que no passado já autoconstruiram e conquistaram sua grandeza moral. Ter o desejo de se comportar como essas pessoas não é inveja. Se fosse, seria uma inveja deveras singular. Daí que o modelo de virtude eleito pelo Espiritismo, Jesus de Nazaré, torna-se ao menos para nós, ocidentais, uma referência longínqua e ao mesmo tempo muito próxima, uma baliza, um marco para a busca necessária da virtude, de uma ética condizente com as leis naturais. A VIRTUDE Segundo Platão e Sócrates, virtude não se ensina. A virtude (aretê) nada tem de opiniático. Trata-se de um dom ofertado por Deus, segundo a concepção socrática. Mas virtude é conhecimento, e como tal, segundo os gregos, não pode ser ensinada. Ou seja, não é uma técnica, um conhecimento formal, que possua o mesmo sentido lógico e racional de uma equação matemática ou mesmo de um teorema. Esse aforismo conhecer a si mesmo, a grande máxima inscrita no Templo de Delfos e adotada por Sócrates, é um dos fundamentos de sua doutrina. Com Sócrates e Platão entendemos que aprender é recordar, relembrar, é rever, revisitar. Eles eram reencarnacionistas e inauguraram uma concepção toda nova do que se convencionou chamar de alma (psiquê), algo imponderável e que sobrevive à matéria. Não foi à-toa que Allan Kardec os considerou, e com razão, como precursores do Espiritismo. Essa questão da virtude, na história da filosofia, é uma das muitas questões ainda em aberto. Os neo-platônicos, existencialistas, marxistas, positivistas, neo-evolucionistas, e outros istas não se entendem em relação a essa questão. Nem mesmo os espiritistas. Intelectuais espíritas, de mentalidade cristã e formação religiosa, possuem pontos de vista nem sempre compatíveis com espíritas de mentalidade laica e formação mais filosófica e científica. Segundo o Espiritismo, a evolução moral nem sempre acompanha a evolução intelectual. No processo evolutivo é necessário primeiramente o conhecimento do bem e do mal, somente possível em função do desenvolvimento do livre-arbítrio, consequência natural do aprimoramento intelectivo. A evolução moral é uma consequência da evolução intelectual. “A moral e a inteligência são duas forças que não se equilibram senão com o tempo” ( LE - p. 780-b). A virtude, segundo o Espiritismo, é uma qualidade primária, um atributo, uma característica variável em função do nível evolutivo do Espírito, o sujeito pensante, que sente, reflete e age. A virtude é uma propriedade moral adquirida, consquistável. Segundo Kardec, “aquele que a possui a adquiriu pelos seus esforços nas vidas sucessivas, ao se livrar pouco a pouco das suas imperfeições” (O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução - LAKE). Para se combater os vícios, nada melhor do que aprimorar as virtudes, com conhecimento de causa. Aí está a chave da questão. O ato de reprimir as viciações é sempre louvável, mas se não vier acompanhado de um processo de autoconhecimento, de autopercepção, não terá sentido. Sem uma atitude racional, sem o devido bom senso, o que temos é a hipocrisia, a repressão cega e insensata com o verniz da virtude piedosa, uma usina produtora de sepulcros caiados. A EDUCAÇÃO O Espiritismo nos oferece uma compreensão racional muito bem fundamentada na observação, na experimentação. A base de todas as viciações se acha no abuso das paixões. “As paixões são como um cavalo que é útil quando governado e perigoso quando governa.” (LE - p. 908). O princípio das paixões não é um mal. O mal está no exagero, nos excessos e nas consequências nefastas que possam existir quando há o abuso. Segundo o provérbio latino, “o abuso não desmerece o uso”. A saída que o Espiritismo propõe é a educação. Nesse sentido, podemos afirmar que, ao contrário dos filósofos clássicos, a virtude pode ser ensinada, não no sentido tecnológico, formal, mas como um conjunto de caracteres passíveis de serem moralmente formatados. O comentário de Allan Kardec, a esse respeito, é bem elucidativo: “A educação, se for bem compreendida, será a chave do progresso moral. Quando se conhecer a arte de manejar os caracteres como se conhece a de manejar as inteligências, poder-se-á endireitá-los, da mesma maneira como se endireitam plantas novas. Essa arte, porém, requer muito tato, muita experiência e uma profunda observação. É um grave erro acreditar que basta ter a ciência para aplicá-la de maneira proveitosa.” (LE - p. 917) A educação segundo o Espiritismo é moralizante. O moralismo hipócrita não cabe em seus princípios. A educação espírita é libertária sem ser libertina. Ela não é religiosa; é cultural, reflexiva e tolerante. Trabalho, solidariedade e tolerância, o lema que Kardec adotou para si se constitui, em termos sintéticos, numa atitude entusiasta e viril diante da vida. Sentimentos viciosos como a inveja, o orgulho, a hipocrisia, dentre tantos outros, se esvaem, tendem a se diluir e se reordenar diante do processo de transformação moral que o Espiritismo propõe, na incessante busca da sabedoria e da virtude. Eugenio Lara (Julho de 1998 - Santos-SP) Texto originalmente publicado no jornal de cultura espírita Abertura, em julho de 1998. Fonte: http://to.gstatic.com.images?q=tbn:ANd9GcTY7M4h-fglZS6dlpcN2_ip28tQRldjkeCh55yxEfmd7A1e4&t=1 |
15 de mai. de 2011
CIÚME E INVEJA
Sentimentos contrariam adesão aos princípios morais, vamos escrever recordando Allan Kardec.
Esses dois sentimentos são destruidores da paz que se deve buscar para a harmonia da convivência. Apegos, medos e especialmente a insegurança pessoal, aliados ao egoísmo são seus geradores. Além da presença nos lares, nos relacionamentos, eles também comparecem com toda força nas instituições inspiradas pelo Espiritismo, pois que provenientes da imperfeição do caráter humano, ainda necessitado de correções morais. Como destaca Allan Kardec em O Livro dos Médiuns1, item 336, referindo-se aos inimigos do Espiritismo, "(...) os mais perigosos não são os que o atacam abertamente, mas os que agem nas sombras; estes, o acariciam com uma mão e o difamam com a outra. (...) graças aos surdos enredos que passam desapercebidos, semeiam a dúvida, a desconfiança e a desafeição; sob a aparência de um hipócrita interesse pela coisa, criticam tudo, formam conciliábulos e rodas que cedo rompem a harmonia do conjunto (...) Esse estado de coisas, deplorável em todas as sociedades, o é mais ainda nas sociedades espíritas, porque se não levam a uma ruptura, causa uma preocupação incompatível com o recolhimento e a atenção".
São severos inimigos da boa convivência. Filhos do orgulho, comparecem na seara doutrinária do Espiritismo com os sintomas da animosidade crônica. Diríamos que como uma estranha rivalidade com alguém ou um fechamento intencional do afeto, que coagula as emoções na frieza disfarçada. Tais sentimentos não aceitam a felicidade, o êxito alheio ou perfis psicológicos diferentes dos quesitos pessoais do próprio invejoso ou ciumento. E formam os sutis detetives da conduta alheia. Na verdade significam apego e apropriação de espaços de trabalho, em cargos ou atividades, e mesmo ainda em autênticas disputas mentais que o invejoso trava entre si e aquele que julga como oponente, em razão muitas vezes, da desenvoltura do imaginário adversário.
A Revista Espírita2 traz abordagens sobre tais temas. O Espírito São Luiz abordou a questão da inveja, respondendo a um questionamento: "(...) seu Espírito está inquieto, sua felicidade terrestre está no auge; ele inveja o ouro, o luxo, a felicidade aparente ou fictícia de seu semelhante; seu coração está destroçado, sua alma surdamente consumida por essa luta incessante do orgulho, da vaidade não satisfeita; ele carrega consigo, em todos os instantes de sua miserável existência, uma serpente que ele reaquece, que lhe sugere, sem cessar, os mais fatais pensamentos: 'Terei essa volúpia, essa felicidade?' (...) E se debate sob sua impotência, vítima dos horríveis suplícios da inveja. (...)" E conclui: "(...) Fazei vossa felicidade e vosso verdadeiro tesouro sobre a Terra as obras de caridade e de submissão, as únicas que devem contribuir para serdes admitidos no seio de Deus; essas obras do bem farão vossa alegria e vossa felicidade eternas; a inveja é uma das mais feias e das mais tristes misérias do vosso globo; a caridade e a constante emissão da fé farão desaparecer todos esses males (...)"

A outra referência, sobre o ciúme2, está assinado por O Espírito protetor do médium e trata-se de mensagem recebida na presença do Codificador. Pondera o autor: "(...) O ciúme é o companheiro do orgulho e da inveja; ele vos leva a desejar tudo o que os outros possuem, sem vos dar conta se, invejando a sua posição, não pedis senão que se vos faça presente uma víbora que aquecereis em vosso seio. (...)" Claro que esse comentário pode ser estendido a todas as demais conquistas daquele que sofre a ação do ciúme e não se circunscreve aos patrimônios materiais.
Em ambos os casos, porém, a clara indicação do aprimoramento interior no combate a esses sentimentos, frutos do orgulho. Ambos são tolos e causam enorme perda de tempo, tranqüilidade e progresso. E já que a finalidade da presença do Espiritismo no planeta é a melhora moral dos seres humanos, iniciemos desde já uma análise interior para avaliar a presença desses indesejáveis sentimentos e seu expurgo, mesmo que a longo prazo, para que possamos desfrutar da incomparável experiência de viver buscando o progresso que a vida destina a todos nós. Orson Peter Carrara
Fonte bibliográfica:
1. 29a edição IDE, novembro de 1993, tradução de Salvador Gentille.
2. Em Julho de 1858 sobre A inveja e Outubro de 1861, sobre O ciúme. Edições do IDE, respectivamente páginas 177/178 e 315, tradução de Salvador Gentille.
http://www.panoramaespirita.com.br/novo/artigos/112-vicios-morais.html
13 de mai. de 2011
Nada de Coitadinho

- Não, Chico.
- Foi porque você aceitou o “coitadinho”. Coitadinho do Jerônimo, coitadinho... Você desenvolveu a autopiedade. Começou a ter dó de você mesmo. Isso gerou um processo destrutivo. O seu pensamento negativo fluidicamente interferiu no seu corpo físico, gerando a lesão. Doravante, Jerônimo, vença o coitadinho. Tenha bom ânimo, alegre-se, cante, brinque, para que os outros não sintam piedade de você.
Amigos blogueiros, esse texto foi extraído do Jornal Espírita de Setembro de 2007. Achei muito interessante porque essa síndrome é muito mais comum do que se possa imaginar. Pode servir de alerta. Paz Profunda! Abraços sublimes
Analisando as Traduções Bíblicas - VÍDEOS

volume 1
volume 2
Ao assistir os vídeos, percebe-se claramente a extensa pesquisa feita durante anos, as distorções ocorridas nos textos sagrados de Moisés até hoje. Essa obra teve imensa repercussão por todo Brasil e no exterior (três edições em menos de dois anos), e já recebeu proposta para editá-lo em espanhol e esperanto.
volume 3

UM POUCO SOBRE O AUTOR:
Além de dominar o aramaico e hebraico, o Dr.Celestino é fundador dirigente do Núcleo de Estudos Espírita Bom Samaritano, localizado na Rua Clarice Justa número 159 no bairro da Torre em João Pessoa Paraíba.
Amigos blogueiros, que façam bom proveito desses vídeos.
Paz Profunda!
Norma
Fonte: Re: Livro: " Analisando as Traduções Bíblicas " - Severino Celestino da Silva
11 de mai. de 2011
SEJA COMO A FLOR DE LÓTUS

Há quem acredita que nas práticas meditativas, muitos monges e budistas imaginam flores de lótus surgindo debaixo de seus pés enquanto andam. Desta forma, estariam espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor.


A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão,
procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração.
(Rabindranath Tagore)
A beleza da minha alma
A Flor de lótus acordou
Se efêmera e ilusória
Nada sei... Tudo sei...
O Fugaz rápido se foi...
E do fascínio restou a pureza
Que a Divina Essência
Me presenteou.
"A flor de Lótus é símbolo da espiritualidade e da pureza. A semente de Lótus pode, por exemplo, ficar mais 5.000 anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar. Ela nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra suas luminosas e imaculadas pétalas. O botão da flor tem a forma de um coração."
Além disso, dizem que as sementes podem durar milhares de anos e continuar perfeitas para a germinação. É um símbolo forte da força vital que poderia resistir à condições extremamente adversas. A flor de lótus representa, assim, longa vida à saúde, à honra e à boa sorte.
Outro mistério para a ciência é o fato de suas pétalas, serem autolimpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras.
É também a única planta que regula seu calor interno (por volta de 35º), a mesma temperatura do corpo humano. O botão da flor tem a forma de um coração, e quando morrem, suas pétalas não caem, apenas secam.
Foi esta profundidade, delicadeza e sabedoria que fizeram os fundadores da moderna Índia consagrar o Lótus, na Constituição, como a Flor Nacional.
Paz Profunda
Fonte:
1. http://www.flickr.com/photos/mais_dois/233733051/(Fotos tiradas no Parque do bairro Ueno, em Tóquio.)
2. http://villagedespruniers.net/index.lasso?locate=photo&categorie_photo
3. http:/ www,flordelotus.eu/