27 de abr. de 2012

Integração do Centro Espírita na Sociedade


Temos visto Centros Espíritas insistirem em se colocar numa atuação intra-muros, desvinculados até mesmo da rua em que se localizam, completamente alheios à comunidade que os envolve. Erro fatal para divulgação da própria Doutrina Espírita, que dirá para o esclarecimento do ser humano!
Sendo o Centro Espírita uma estrutura social humana, embora com ascendente espiritual, insere-se que ele faça parte – e o faz – da sociedade dos homens. Está, portanto, na dinâmica de relacionamento dos seres que vivem em coletividade. Se assim não fosse, seu isolamento o igrejificaria, tornando-o apenas um ponto de convergência religioso que, historicamente, já sacrificou diversas religiões que transcende o aspecto meramente religioso, e que ele deve ser entendido como um doutrina, um conjunto de princípios norteadores da vida. Sua base filosófica é mesmo sua força, mas que não se perde no labirinto confuso dos sofismas, porque tem por razão a pesquisa científica. Acreditamos na reencarnação pela lógica, pelo bom-senso e pelos fatos comprovados. E a religião, que deve esclarecer o homem quanto à sua origem, destinação e ligação com Deus, no Espiritismo ganha vida prática, porque entranha-se no dia-a-dia do cotidiano humano. Só compreendemos a paternidade divina se a vivenciarmos em nós e para os outros.
O isolamento é sempre um mal que devemos combater. Ninguém se forma em medicina pelo simples fato de cursar teoria médica na universidade. E a prática? O mesmo raciocínio devemos aplicar no Espiritismo. Não basta freqüentar um Centro Espírita para tornar-se Espírita. É preciso aprender na teoria e vivenciar na prática. Essa conjugação deve ser propiciada pelo Centro Espírita dentro de sua organização e também para fora desta.
O Centro Espírita que se isola da sociedade não participando das problemáticas desta, tende a se distanciar dos interesses da mesma, pois não estará colocando o Espiritismo ao nível das aspirações humanas.
São de dois tipos a forma de participação na sociedade: interior e exterior.
Comecemos pela forma interior.
A programação de estudo doutrinário do Centro Espírita não pode obedecer a padrões rígidos, inflexíveis e mesmo cegos, de abordagem das obras da Codificação. "O Livro dos Espíritos" é dinâmico e contém temas que se prestam à análise das vicissitudes do homem na Terra. Sua leitura deve ser feita com duplo interesse: conhecer o Espiritismo e esclarecer o homem quanto ao uso que faz de sua potencialidade intelectual e moral. Em outras palavras: o estudo das obras da Codificação deve estar associado à discussão dos temas cotidianos da vida, para que o freqüentador do Centro Espírita saiba colocar em prática a doutrina que aprende. É por isso que Kardec se preocupou em agrupar perguntas e respostas por temas, e nos coloca tanto diante do "aborto" quanto do "conhece-te a ti mesmo". Preparar o homem para bem viver na sociedade é tarefa do núcleo espírita.
Exteriormente temos a ação espírita nos setores da assistência social, do evangelho no lar, da aplicação domiciliar do passe, da utilização das artes e mesmo das realizações beneficentes para angariação de fundo financeiro. Todas essas demonstrações da prática espírita envolvem o elemento social. São feitas com a participação do homem no seio da sociedade. Destinam-se a estar com ele no que ele é, onde está e com suas necessidades imediatas. As atividades externas do Centro Espírita devem se adequar ao público que irá atingir, o que requer planejamento, organização e trabalhadores conscientes, o que só poderá ocorrer se estes forem bem assistidos no interior do Centro Espírita.
Quando visitamos alguém para aplicação do passe ou pequena leitura evangélica, estamos colocando em prática, vivenciando, o aprendizado espírita que o Centro nos forneceu. Estamos agindo na sociedade e sendo porta-voz do Espiritismo através da ação mais contundente que existe: o próprio exemplo. Nossa conduta, muito além que nossas palavras, dirá da nossa convicção e retratará a doutrina e a instituição que representa.
O Centro Espírita não é uma igreja parada no tempo. É um lar/escola dinâmico que visa carinho e afeto, estudo e trabalho, sempre preocupado em colocar o Espiritismo ao alcance de seus freqüentadores e respondendo às dúvidas e observações as mais diversas, tendo por base a codificação kardeciana. Não lhe cabe agir como instrumento político, mas cabe-lhe fazer a política da educação espiritual das almas que lhe comungam os ideais.
Temos visto Centros Espíritas insistirem em se colocar numa atuação intra-muros, desvinculados até mesmo da rua em que se localizam, completamente alheios à comunidade que os envolve. Erro fatal para divulgação da própria Doutrina Espírita, que dirá para o esclarecimento do ser humano!
As reuniões públicas de estudo, como o nome já indica, são feitas para a população, para todos os interessados, seja qual for o motivo que os levou ao Centro, pois procuram o Espiritismo e devem ser atendidos. Entretanto, como pode o público acorrer ao Centro Espírita se não é informado do que neste acontece?
Uma placa na entrada com os dias e horários das atividades. Uma recepção com distribuição de mensagens avulsas, jornais e revistas espíritas, além de prestar todas as informações aos visitantes. Um boletim informativo que possa ser distribuído gratuitamente. Um cartaz nas associações de moradores da localidade. Pequenos exemplos de serviços que podem ser executados para a boa integração do Centro Espírita na sociedade, além de outro serviço muito importante: o exemplo, o ir em socorro ao próximo, não esperando apenas que este venha à procura.
A falta de renovação dos trabalhadores do Centro Espírita, quando não ocasionada por distorções administrativas, pode ter sua origem no isolacionismo em que se acomoda o núcleo representante da Doutrina, fazendo um Espiritismo fechado em quatro paredes.
Que um grupo familiar não se renove é compreensível, afinal trata-se de um grupo restrito e de caráter domiciliar, mas um Centro Espírita deve obedecer a uma organização ativa e participativa, integrada no conhecimento e solução dos problemas sociais, mesmo que para isso o trabalho tenha de ser de longo curso, até a conscientização dos que freqüentam as atividades realizadas em seu interior.
A todo freqüentador deve ser mostrada a diferença existente entre ele e um trabalhador, pois sentar e ouvir uma palestra e depois tomar o passe, sem nenhum vínculo de responsabilidade, não o pode categorizar como um trabalhador sincero do Centro Espírita, que dedica seu tempo, voluntariamente, para a causa que abraça. Para isso, deve o Centro Espírita permitir a participação de todos os que o procuram, nos diversos serviços existentes, dando a cada um segundo o seu conhecimento e experiência.
Assim temos que a integração do Centro Espírita na sociedade é inevitável e inadiável.
Se o Espiritismo existisse apenas para os desencarnados, o Centro Espírita não teria razão de existir, pois é de todos os tempos sabido que o intercâmbio mediúnico não é privilégio de ninguém, podendo ser praticado em qualquer lugar, embora reconheçamos que o Centro Espírita é o local melhor indicado, pela seriedade, reconhecimento e estudo que o caracteriza.
O Espiritismo está no mundo para interagir como todo o conhecimento humano, e o Centro Espírita existe para conviver com toda a sociedade humana.

(Esse texto foi escrito por Marcus Alberto De Mario e publicado no Dirigente Espírita no 66 de julho/agosto de 2001)

http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6143023859120968036

http://cecal.org.br/index_arquivos/artigos.htm

A IMPORTÂNCIA DA CASA ESPÍRITA


Editorial do Jornal O Redenção – Rio de Janeiro – RJ
Edição Abril/2009

Fidelidade a Kardec


Os espíritos amigos, vinculados à divulgação do Espiritismo em nossas terras, alertam sistematicamente para a necessidade de aliceçarmos nossos estudos e atividades nas obras da Codificação, elaborada com trabalho, amor e carinho por Allan Kardec, sob a orientação do Espírito da Verdade.
No entanto, vez ou outra encontramos aqueles que consideram Kardec ultrapassado, necessitando de reformas e alterações. Não obstante, observamos que, a cada dia, a realidade do mundo, a ciência, a filosofia, a religião demonstram a perfeita atualidade da Doutrina Espírita, consolando os aflitos com a fé raciocinada.
Nos grandes desafios que vivemos neste momento de transição do planeta Terra, de mundo de provas e expiação para o mundo de regeneração, encontramos no Espiritismo o caminho mais adequado e tranquilo para vencermos as batalhas da nossa intimidade, sepando o joio do trigo, domando nossas más tendências.
A Lei Divina é inexorável e já chega o momento em que a Humanidade terá compreendido a grandeza do Consolador Prometido, sem os vícios religiosos do passado, se a arrogância da ciência e a descrença da filosofia.
No livro Renúncia, do Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Xavier, somos convidados a estudar o Evangelho de modo criterioso. É Alcione quem comenta, no capítulo 3: “A mensagem do Cristo precisa ser conhecida, meditada, sentida e vivida.
É esta a grande necessidade dos nossos estudos. O Espiritismo precisa ser conhecido (grifo nosso). A literatura é grandiosa e disponível a todas as pessoas. Não basta ler, é preciso meditar. Usar o raciocínio. Entendida a mensagem, precisamos senti-la. Usar o coração. (Grifo nosso) Unidos razão e sentimento, vamos colocar a mensagem Divina em todos os momentos de nossa vida, estejamos encarnados ou desencarnados, na trajetória evolutiva de compreensão da Lei de Amor.
Estudemos, pois, a obra Espírita, aprofundando em seus ensinamentos, porquanto ainda não a compreendemos em sua totalidade. Saiamos da horizontalidade do estudo e busquemos verticalizar e aprofundar o nosso conhecimento. Assim procedendo, a cada momento iremos descobrindo novas informações e orientações que, na nossa pequenez, ainda não tínhamos compreendido.
Este, portanto, o convite. Amai-vos e instruí-vos. Com a Codificação Espírita.
Editorial publicado no Jornal O Espírita Mineiro
Órgão da União Espírita Mineira
Edição nº 309 Maio/Junho/2009.

1 de abr. de 2012

Oprah Winfrey visita João de Deus, em Abadiânia‏

 

 
A apresentadora norte-americana Oprah Winfrey esteve em Abadiânia (GO) para a gravação de um programa com o médium João de Deus. O trabalho de assistência espiritual do médium é destaque há tempos no portal da apresentadora que pretende exibir em breve o trabalho de cura de João de Deus em seu programa de TV, o Super Soul Sunday. Durante a viagem, Oprah visitou a Casa da Sopa, onde o médium e outros membros da comunidade distribuem alimentos a pessoas carentes.

Confira a matéria na íntegra abaixo:

Publicação: 29/03/2012 17:41 Atualização: 29/03/2012 19:07

Descrição: (Monique Renne/CB/D.A Press)


“Achei que ia desmaiar”, disse a apresentadora norte-americana Oprah Winfrey após participar de cerimônias com o médium João de Deus. Oprah está em Abadiânia (GO), onde o médium trabalha, para gravar um quadro de seu programa semanal, o Super Soul Sunday.

A bilionária decidiu conhecer pessoalmente o médium após entrevistar um homem que disse ter sido curado de leucemia por João de Deus.

Nesta quinta-feira (29/3), Oprah passou a maior parte do dia em um espaço chamado “sala da entidade”. Lá, junto com seguidores de João de Deus, meditou, rezou e assistiu a cirurgias espirituais. Ela chegou ao local por volta das 8h e saiu perto das 11h, quando visitou a Casa da Sopa, onde João de Deus e outros membros da comunidade distribuem alimentos a pessoas carentes.

Descrição: (Monique Renne/CB/D.A Press)
 
 
 




No fim da tarde, se preparando para voltar a Brasília, onde desembarcou na madrugada de ontem, ela conversou rapidamente com os jornalistas.

Oprah contou que sentiu uma emoção indescritível durante uma cerimônia e precisou se sentar para não desmaiar. A apresentadora se mostrou impressionada com o trabalho realizado pelo médium. “Senti algo muito forte. Foi muito além do que eu esperava”, contou.

Descrição: (Monique Renne/CB/D.A Press)


Roteiro
Oprah, de 58 anos, deixou Abadiânia por volta das 17h10. Segundo membros da produção do programa, ela deve passar a noite em Brasília e, possivelmente, voltará aos Estados Unidos amanhã.

Por volta das 3h40 de ontem, Oprah chegou a Brasília em um jato particular no terminal 2 do Aeroporto Juscelino Kubitschek. Acompanhada de três seguranças norte-americanos e três assessoras, ela entrou no Hotel Meliá pela garagem, por volta das 4h. Um guarda-costas brasileiro se juntou à equipe para garantir a proteção da estrela.

Ela passou a última noite em Anápolis, na casa que João de Deus mantém na cidade e onde costuma abrigar seus clientes mais famosos. Ontem, algumas imagens teriam sido feitas dentro da Casa Dom Inácio, conforme destacaram profissionais que fazem a segurança no local.

Descrição: (Monique Renne/CB/D.A Press)


 
 
João de Deus
Pedreiro, oleiro, cisterneiro, tintureiro, garimpeiro, alfaiate. Natural de Cachoeira de Goiás, João Teixeira de Faria, 69 anos, teve que trabalhar desde cedo para ajudar a família. Enquanto crescia, também experimentava manifestações de mediunidade. A primeira delas ocorreu quando ele era apenas um garoto de 9 anos, católico e sem qualquer ligação com o espiritismo. A primeira cirurgia espiritual realizada veio aos 16. Desde então, o médium morou em alguns estados do país até fixar os atendimentos na Casa Dom Inácio de Loyola. O homenageado, fundador da Companhia de Jesus no século 16, acabou incorporado como entidade por João de Deus em um parto, seu primeiro trabalho.

Descrição: (Monique Renne/CB/D.A Press)

Tocada por experiência vivida com o médium, Oprah Winfrey promete voltar em passagem por Abadiânia, apresentadora norte-americana medita, auxilia cirurgia espiritual e entrevista o médium goiano

Descrição: (Monique Renne/CB/D.A Press )

Uma experiência que mudou a sua vida. Foi dessa forma que a apresentadora e jornalista norte-americana Oprah Winfrey, 58 anos, descreveu a visita que fez nesta quinta-feira (29/3) ao médium João de Deus, em Abadiânia, cidade goiana a 115km de Brasília. Enquanto gravava depoimento para o seu programa, ainda sem data para ir ao ar, ela chorou e prometeu voltar, no ano que vem, à Casa Dom Inácio, entidade fundada em 1976. Depois de passar o dia com o homem que movimenta a economia e a religiosidade da cidade, Oprah retornou à capital federal.

O dia da apresentadora começou cedo. Por volta das 8h, acompanhada de seguranças e assessoras, ela chegou em um carro preto a Abadiânia. Uma parte da equipe já estava na cidade gravando imagens para o show televisivo. Cerca de 15 pessoas acompanharam a americana na sua passagem por Goiás, entre eles dois seguranças e dois produtores brasileiros. Durante todo o dia, Oprah ficou cercada pelos profissionais. Todos assinaram um termo de confidencialidade e, por isso, evitaram ao máximo falar com os moradores e a imprensa.


- Documentário: Curas - Milagres, Mistérios de João de Deus:


http://www.youtube.com/watch?v=jiI7-xff_Aw


- João de Deus como temática do programa antigo de Oprah Winfrey, em 7 partes:


parte 1:

http://www.youtube.com/watch?v=l28RdLrSrXY


parte 2:

http://www.youtube.com/watch?v=wMQHzOB9RrY&feature=relmfu



parte 3:

http://www.youtube.com/watch?v=l28RdLrSrXY&feature=relmfu



parte 4:

http://www.youtube.com/watch?v=0S6-glyuq6o&feature=relmfu



parte 5:

http://www.youtube.com/watch?v=6LBd2fxj2dQ&feature=relmfu



parte 6:

http://www.youtube.com/watch?v=b0CAjEE2oA4&feature=relmfu



parte 7:

http://www.youtube.com/watch?v=h3QUs6ePhQ8&feature=relmfu



Bem,  eu recebi este email de um amigo Alexandre Rodrrigues e estou rrepassando para nosso espaço na internet.
Abraços
Norma